Farmácias Reni demitem 42 funcionários e entram com pedido de recuperação judicial

Foto: Charles Guerra
Farmácias Associadas da Rio Branco esquina Venâncio Aires fechada

A rede Reni Farmácias e a AL Distribuidora de Medicamentos tiveram o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça e acabaram demitindo 42 funcionários no final de abril, o que gerou comoção entre trabalhadores que atuavam há até 30 anos nas empresas. Algumas filiais, como a da esquina da Venâncio com Rio Branco, foram fechadas, restando três farmácias abertas, na Rio Branco, na Acampamento e em Camobi. Os demitidos foram pegos de surpresa com a medida, que previu a redução de cerca de 40% do quadro de funcionários para tentar recuperar as empresas. Segundo Rosane Mença, mulher de um trabalhador demitido, não foram pagas as verbas rescisórias nem o salário do mês, o que gera preocupação.

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Já o presidente do Sindicato dos Comerciários, Rogério Reis, diz que já se conseguiu a liberação do saque do FGTS e do seguro-desemprego.

Segundo o advogado Wagner Machado, coordenador de recuperações judiciais do escritório Cesar Peres, da Capital, que representa a Reni e a AL Distribuidora, a expectativa é que, com um quadro mais enxuto e mudanças na gestão, as empresas consigam voltar a pagar os salários em dia e se recuperar. Ele diz que as verbas rescisórias dos demitidos serão pagas durante o processo de recuperação, cuja lista de credores foi apresentada à Justiça.

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- As empresas têm marcas fortes na cidade e ativos, como prédios próprios, para garantir o pagamento dos credores. O quadro estava inchado. Encolhendo a operação e fazendo ajustes, as empresas poderão se recuperar.